Mil unidades produzidas do Mercedes-Benz Citaro Euro 6

A produção do autocarro urbano Mercedes-Benz Citaro Euro 6 atingiu as mil unidades desde o início de 2012. O veículo que assinala esse registo histórico foi entregue à empresa alemã HEAG mobiBus, de Darmstadt. A Daimler Buses iniciou o fabrico das primeiras unidades do seu autocarro urbano equipado com tecnologia Euro 6 há pouco mais de dois anos, numa jogada de antecipação face à concorrência mais direta e conseguiu reforçar a sua quota de mercado na Europa Ocidental. A Daimler conseguiu contrariar algumas das desvantagens iniciais do Euro 6 em termos de consumo de combustível com a adoção de algumas contramedidas, designadamente ao nível da cadeia cinermática e da estrutura do autocarro. Segundo o construtor alemão, a diminuição do consumo do Mercedes-Benz Citaro Euro 6 é de aproximadamente 8,5 por cento em comparação com o Mercedes-Benz Citaro Euro 5. Por Carlos Moura

Sunsundegui entregou primeiro SC7 em Portugal

A Sunsundegui entregou primeiro autocarro com carroçaria SC7 em Portugal à empresa Tarsibus de Estremoz. Construído sobre chassis MAN 19.440 EEV 4x2, o veículo recebeu os mais elevados níveis de equipamento, conforto e entretenimento. O autocarro possui WC, faróis bi-LED fornecidos pela Hella, 55 bancos reclináveis Kiel com cinto de segurança de dois pontos, e com apoio de cabeça em pele sintética, apoio de pés, climatização automática Eberspacher Sütrak, indicadores eletrónicos de destino, pré-aquecimento Webasto, WiFi, equipamento de audio e video VideoBus Actia (que consiste num rádio CD com leitor de DVD, GPS, leitor adicional de DVD e dois monitores LCD de 22” e 19”. O veículo foi entregue pelo responsável comercial da Sunsundegui para Portugal, Paulo Fernandes, ao gerente da Tarsibus, Levi Batista. 

A Tarsibus foi criada em 2004 para responder ao acentuado crescimento no departamento de autocarros da empresa Rainha Santa Isabel Viagens e Turismo, estando vocacionada para transporte de passageiros nacional e internacional. Por Carlos Moura

CaetanoBus e MAN desenvolvem Lion´s City Midi

A CaetanoBus e a MAN estabeleceram uma parceria para o desenvolvimento de autocarro urbano de tipologia ‘midi’ que irá estar no mercado sob a designação de MAN Lion´s City Midi. O primeiro protótipo foi apresentado ao público na feira internacional “Busworld Kortrijk”, que se realizou naquela pequena cidade belga no passado mês de outubro. O MAN Lion´s City Midi é o resultado do trabalho efetuado pela CaetanoBus e pela MAN, que teve como objetivo entrar num segmento de mercado de ‘nicho’, uma vez que se trata de um modelo urbano mais estreito que o convencional, com 2,38 metros de largura, e disponível em três comprimentos: 8,8 metros, 9,7 metros e 10,4 metros. 

O MAN Lion´s City assenta em chassis MAN A66, equipado com o conhecido motor D0836 LOH72 da marca alemã que desenvolve uma potência máxima de 290 cv e caixa de velocidades ZF Ecolife. A CaetanoBus refere ainda que para além da largura estreita, o autocarro destaca-se pela qualidade de construção superior e pela estrutura em alumínio, uma tecnologia aplicada há muitos anos pela CaetanoBus na produção dos modelos de aeroporto COBUS, e que permite a redução de peso e maior durabilidade da estrutura”. A versão de 8,8 metros do MAN Lion´s City dispõe de 25 lugares sentados, dois bancos rebatíveis, 36 lugares em pé e lugar para cadeira de rodas; a versão de 9,7 metros, por sua vez, oferece uma lotação para 30 lugares sentados, dois bancos rebatíveis, 35 lugares de pé e lugar para cadeira de rodas. A nível de opcionais, o leque de escolha é alargado em função das exigências constantes nos cadernos de encargos dos concursos. 

Atualmente, a CaetanoBus e a MAN têm duas unidades demonstradoras em apresentações e eventos com clientes no centro da Europa. Na ilha de Rügen estão a circular desde o ano passado dois destes veículos e recentemente foram entregues quatro unidades ao cliente Steyr na Áustria e confirmadas mais três unidades para o Luxemburgo. A CaetanoBus está ainda a aguardar o resultado de vários concursos para outros mercados. Por Carlos Moura